A Internacional
Na noite de 18 de maio, num direto da sede de campanha do BE, ouviu-se: “Bem unidos façamos / Nesta luta final / Duma Terra sem amos / A Internacional. Messias, Deus, chefes supremos / Nada esperemos de nenhum / Sejamos nós quem conquistemos / A Terra-Mãe livre e comum!”. Enquanto a 13 de maio, em Fátima, centenas de milhares de peregrinos louvavam Nossa Senhora, Mãe de Deus, poucas dezenas de apaniguados cantavam, com o punho fechado no ar, a internacional comunista, escrita há mais de 150 anos pelo revolucionário da Comuna de Paris Eugénio Pottier e musicado em 1888 por Pierre de Geyter, um operário anarquista. Não se imaginaria que em 2025 essa ainda pudesse ser a bandeira melódica de um partido na Europa, foi mesmo surreal ouvir esse antigo Hino da União Soviética, mas efetivamente foi esse ruído contínuo e cadenciado que soou.
Tal sucedeu após a notícia da conquista da sua única deputada, reduzindo expressivamente os mandatos que sempre teve. Apesar disso, cantou-se vitoriosamente., aparentemente claro, porque não passou de toque de finados, o........
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