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Talvez um pouco a esmo I – Como olhar as tragédias

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Por vezes a memória leva-nos inopinadamente a um ponto do passado “arrumado no seu arquivo vivo. Já se passaram para aí uns bons trinta anos ou mais; mas parece que foi há meia dúzia de dias ou semanas.

Estava-se talvez no auge da invasão, por parte da Indonésia, do território de Timor Leste, quiçá aquando do da brutal chacina, do massacre levado a cabo pelas forças armadas do invasor no cemitério de Santa Cruz em Díli. Foi “um tiroteio sobre manifestantes pró-independência, (a 12 de novembro de 1991), que causou mais de 271 mortos e 278 feridos. Ocorreu durante a ocupação de Timor-Leste pela Indonésia, e formou parte da estratégia de genocídio em Timor-Leste. [Números m ais exactos com ajuda da net].

Certo dia, juntou-se uma meia-dúzia de professores, não sei se numa reunião de grupo, e às tantas veio à baila o assunto “Timor e a invasão em causa”. Sentia-se e lamentava-se a tragédia do povo timorense. 

A dada altura, uma voz surgiu a dizer que também em Angola existia uma outra tragédia, que era a guerra civil,........

© Diário do Minho