À porta de uma discoteca
Numa recente noite de convívio com um casal amigo, vieram à baila as atribuladas primeiras férias “autónomas” do filho mais novo deles – o tradicional “ritual de libertação” com um grupo de amigos no Algarve. As marcas da aventura no rapaz eram demasiado visíveis para passarem despercebidas: um olho negro e uma ligadura num cotovelo denunciavam o impacto memorável destas primeiras férias “à solta”.
O relato dos feitos não é original: uma troca de olhares de lado numa discoteca, um empurrão para aqui, uma ameaça mais exaltada para ali e está o caldo entornado. No meu já longínquo tempo de adolescente, a maioria destas cenas ficava por aí, num quase saudável exercício hormonal que terminava sob ameaça de expulsão por........
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