A falsa implosão
Passaram quase 15 anos sobre a primeira implosão do Ministério da Educação (ME), anunciada pelo ministro Nuno Crato no contexto de uma narrativa sobre a “refundação do Estado” e a necessidade de “modernizar a administração Pública”. Em Fevereiro de 2011, em entrevista à revista Ecclesia, afirmava que “o Ministério da Educação deveria quase que ser implodido, devia desaparecer”, algo que, meses depois, já como governante, repetiria numa sessão na Comissão de Educação. A proclamação foi em tons hiperbólicos: “O Ministério é uma máquina gigantesca que se acha dona da Educação em Portugal. Eu quero acabar com isso.”
Se a máquina do Ministério era efectivamente pesada e com muitas ramificações, a verdade é que essa alegada “implosão”........
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