Um postal de Natal
Que dizer na véspera do Natal? Que, por muito que estejamos abertos e disponíveis para a festa em que tentamos inundar de luz a escuridão da noite e de fogo o coração do frio, nem por isso deixa de cercar-nos uma difusa e extrema melancolia, luto pelos que já não estão ou luto por tudo aquilo que já fomos. Dizemos então que o Natal é uma festa de crianças e desse modo deixamo-nos vencer pela bílis negra da acédia e falece-nos a energia que devemos pôr a defender a vida e o que é vivo.
Permitam-me então que reproduza nesta crónica um poema meu, consciente de que apenas estou a plagiar-me a mim próprio.
Poema de Natal
E se eu tiver toda a fé, até ao ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou........© Diário de Notícias





















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