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A mudança que não assusta

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23.06.2024

Este ano de todas as eleições ainda nos pode pregar muitas partidas assustadoras. A maior delas, é claro, será se Donald Trump regressar à Casa Branca (sim, um susto). Mais previsível ainda - e bem mais próxima no horizonte - está uma vitória da extrema-direita francesa nas legislativas, que deverá ditar um final de segundo mandato presidencial de Macron de contornos e ambiente político-social potencialmente explosivos, perante uma coabitação quase impensável entre um presidente centrista e globalista e um futuro governo ultranacionalista (ainda que com um caminho mais recente de distanciamento às ligações com o Kremlin e de um certo amaciamento do discurso racista e xenófobo).

Na Alemanha, embora só haja legislativas previstas para setembro de 2025, o resultado da AfD nas europeias (15.9%, dois pontos acima do SPD, de Scholz, bem à frente dos três partidos que compõem a coligação governamental, se olharmos para os 11,9% dos Verdes e os modestos 5,2% dos liberais da FDP) está a levar os extremistas da Alternativa para a Alemanha a exigir eleições legislativas antecipadas.

Scholz, a usar tática que gosta de aplicar em momentos de dificuldade, tenta pôr água na fervura. Lembrou que nas eleições europeias não se escolhem governos nacionais. E até relativizou a tração que partidos como a AfD ou o Rassemblement National têm junto dos jovens. “Dar esperança aos jovens eleitores é a........

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