“O futuro está no centro e não...”
Vivemos tempos em que tudo parece uma escolha de extremos. Ou se é de “esquerda”, ou se é de “direita”. Ou se está connosco, ou contra nós. A convivência democrática transformou-se num campo de batalha verbal, onde cada um grita mais alto, mas poucos se ouvem verdadeiramente. Perdemos a capacidade de conversar, de discordar com respeito e, sobretudo, de procurar o que nos une e o que faz verdadeiramente a diferença na vida das pessoas.
O diálogo deu lugar à confrontação, e a reflexão foi substituída pela reação. Vivemos na era do imediato, em que se exige um extremismo antes mesmo de haver compreensão. Esta pressa em julgar, em catalogar, em rotular, impede-nos de ver o outro como alguém com quem podemos aprender. E, quando deixamos de ouvir, deixamos também de evoluir enquanto sociedade.
As redes sociais deram palco ao ruído e à indignação permanente. Tudo se tornou imediato, emocional, inflamado. A política passou a viver de frases curtas e certezas absolutas, quando o mundo real é feito de variáveis e equilíbrios. A sociedade (ou, pelo menos, uma parte considerável dela) começa a dar........





















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