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“Uma Mobilidade de Futuro - Um...”

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sunday

Um concelho como Braga, com mais de 203 mil habitantes, desespera por um sistema regrante de transportes e por uma aposta séria na mobilidade. 
Em 2024 foram efetuadas cerca de 150 milhões de deslocações em Braga. A repartição modal dos TUB representa apenas 9,3% do total de deslocações, que em comparação com 2011 teve um parco crescimento de 0,3%.
Apesar do número absoluto de deslocações das pessoas (o indicador chama-se passageiros transportados) dos TUB crescer e de ter reduzido significativamente o preço dos seus bilhetes, as deslocações não crescem como quem promete gratuitidade acha que cresce. Em resumo: os TUB não estão a ganhar clientes ao carro, que subiu de 68% para 71% do seu uso. Os dados do INE são inequívocos.

O problema não é dos TUB, nem do preço do bilhete ou do passe, é mesmo do espaço público que se oferece para os TUB poderem circular. Aqui, só há uma entidade com poder para resolver: O Município de Braga.
Braga precisa de um sistema regrante. Os TUB já não conseguem circular sem canais dedicados, e um BRT, prometido há 13 anos, já não será suficiente para dar resposta a um concelho que cresce todos os anos e que vai continuar a crescer. Inexplicavelmente o processo foi sendo cortado para se fazer umas obras ao longo daquilo que hoje é a Linha 43 que liga a Estação da CP à Universidade........

© Correio do Minho