“Eu, pecador, me confesso”
Sempre que sou obrigado a pegar no carro para me deslocar em Braga tenho uma luta interna e faço um esforço grande para poder cumprir com os limites de velocidade. E sinto que muitos mais condutores passam pelo mesmo. Isto explica-se com a necessidade de estarmos atentos ao ambiente urbano e quase nunca olharmos para o velocímetro. E quando olhamos, percebemos que ultrapassamos o limite.
Eu, pecador, me confesso, também me acontece ir tão atento à estrada ou à conversa e, quando me apercebo, abrandar. Muitas são as vezes que tenho carros colados atrás, impacientes, a acelerar, a buzinar, mesmo indo eu no limite dos 50 km/h. Um limite de velocidade deveria ser a velocidade máxima de circulação nessas vias, não a velocidade constante de circulação…
Não adianta encher o Concelho de sinais verticais com velocidade 30 km/h ou 50 km/h e manter o desenho urbano que ainda hoje temos, esperando que de repente todos passem a olhar para o velocímetro. O desenho urbano convida-nos a todos a acelerar.
O desenho das vias que temos hoje está feito para que se circule a uma velocidade que não se adequa à vida e ao ambiente de uma localidade. Há........
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