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“O rigor do discurso… (1)”

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29.09.2025

O tempo eleitoral é pródigo em “promessas”, em anúncios de fartas intenções e compromissos, em acções enunciadoras de projectos e ideias que visam colmatar e sanar não só o que, supostamente, não foi feito e falta concretizar, como também acrescentar e renovar camadas de ambição, metas e sonhos. Na prática, nenhuma surpresa: de modo a nos diferenciarmos e, assim, sermos escolha, temos de publicitar e dar a conhecer o que de melhor temos e guarda- mos em nós para partilhar.
O que se pede e deseja, o que se reclama e, de alguma forma, se exige é que estas promessas e ideias, intenções e tanto mais sejam formuladas com convicção e verdade, capacidade e responsabilidade, compromisso e sinceridade.

Ou seja, que retratem fidedignamente a necessidade e o desejo, a possibilidade e a viabilidade, o realismo e a conquista. Nada mais! Se assim não for, tudo será em vão, apenas para marcar e ganhar num determinado dia e, depois, pouco ou nada fazer, não se traduzindo em vantagem para ninguém… uns ficam desiludidos, outros ficam descredibilizados. Outros aproveitam-se.
O tempo eleitoral que se inicia, nomeadamente na........

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