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O preço da falta de escolha: barreiras à autonomia reprodutiva impactam a economia

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FLORBELA FERNANDES, representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil e diretora de país para o Uruguai e Paraguai

No Brasil, como em muitos países, as taxas de fecundidade têm caído em ritmo acelerado. Os impactos desse fenômeno levantam alertas diversos, como o envelhecimento populacional e a redução no ritmo de crescimento demográfico. Em muitos contextos, fala-se da diminuição da população e de uma provável crise ocasionada por essa razão. No entanto, dados recentes do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) sugerem que a questão vai além do número de nascimentos. No centro do debate, está a falta de condições para que as pessoas possam formar as famílias que desejam.

Os dados sobre fecundidade do Censo 2022, recentemente divulgados pelo IBGE, confirmam a tendência de declínio, apresentando uma taxa de fecundidade total de 1,5 nascimento por mulher, a menor já registrada nacionalmente. Para que um país mantenha a sua população, sem crescer ou diminuir, a taxa de reposição é........

© Correio Braziliense