Brasília, a Capital da Felicidade e o PDOT: um paradigma para o futuro da habitação
Ivelise Longhi — arquiteta, líder do Eixo de Desenvolvimento Urbano do Codese DF
Brasília, com sua arquitetura modernista e planejamento urbano inovador, sempre foi símbolo de desenvolvimento e transformação. Além de ser a capital política do Brasil, foi pensada para refletir as aspirações de uma sociedade moderna e próspera. Nesse contexto, o movimento Brasília, Capital da Felicidade, liderado por Cosete Ramos, da Associação das Mulheres que Amam Brasília (AmaBrasília), e do qual faço parte, alinha-se aos critérios da ONU que, em 2012, instituiu o Dia Internacional da Felicidade. Nesse dia, a organização divulga o World Happiness Report, que apresenta o ranking dos países mais felizes do mundo com base em indicadores como renda per capita, suporte social, expectativa de vida saudável, liberdade e percepção de corrupção.
O World Happiness Report e o conceito de Felicidade Nacional Bruta (FNB), criado no Butão, reino budista situado no extremo leste do Himalaia, incentivam os países a incluírem a felicidade em suas políticas públicas, de forma a promover uma sociedade mais justa e equitativa. Adotando esses princípios, o movimento Brasília, Capital da Felicidade aspira transformar Brasília em um modelo de bem-estar social, com foco no acesso à moradia digna, mobilidade, educação, saúde e segurança, e na criação de um ambiente com qualidade de vida para todos os seus cidadãos.
O Distrito Federal enfrenta um desafio........
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