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A saúde fiscal do Brasil respira com ajuda de aparelhos

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02.07.2025

ROBERTO MATEUS ORDINE, presidente da Associação Comercial de São Paulo

A questão caótica fiscal do Brasil assemelha não ter solução e fim. Parece que estamos assistindo àquelas séries em que a temporada nos apresenta novos episódios com enredo jamais imaginado e longe de ser solucionado.

O deficit primário de 2024 atingiu a cifra de R$ 47,6 bilhões e a dívida pública representa 76,1% do PIB. Esses números se mantêm mesmo após importantes reformas realizadas pelo governo federal, como a reforma da previdência e a tributária. A má gestão de recursos, a alta dos juros, a insegurança jurídica, o pouco incentivo fiscal e os novos escândalos, como a descoberta da fraude no INSS, são reflexos negativos de um país mal administrado e que não tem gestão suficiente para alocar os recursos recebidos, que não são poucos.

Ao final do sexto mês do ano, o Impostômetro já registra R$ 1,967 trilhão de impostos recolhidos pela União, estados e municípios. O Gasto Brasil, ferramenta de transparência inaugurada recentemente pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que apura os gastos públicos da União, estados e municípios, contabiliza, nesse mesmo período, um dispêndio de R$ 2,589 trilhões de gastos.

Em meio a essas exorbitantes cifras de arrecadação de........

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