Portas do inferno abertas: Israel ataca Teerã e escalada ameaça o Oriente Médio
Por volta das 21:00 de 12 de junho de 2025 (horário de Brasília), as primeiras notícias de explosões devastadoras em Teerã, capital do Irã, começaram a circular, conforme relatos iniciais de fontes como a agência iraniana IRNA e posts no X. Israel lançou um ataque aéreo de grande escala contra alvos estratégicos iranianos, marcando uma escalada sem precedentes na rivalidade entre os dois países. Até às 00:30 de 13 de junho de 2025 (horário de Brasília), fontes confiáveis como The New York Times, The Guardian, Reuters, The Washington Post, Le Monde, Der Spiegel e The Times confirmam que a operação, batizada de “Leão Ascendente”, atingiu instalações nucleares e bases da Guarda Revolucionária Islâmica, matando figuras-chave como o comandante Hossein Salami e o ex-chefe da Organização de Energia Atômica, Fereydoon Abbasi. O ataque coloca o Oriente Médio à beira de um conflito regional catastrófico.
Há mais de 28 anos, acompanho jornalisticamente a fragilidade da paz no Oriente Médio, um tema central nas disciplinas que ministro em universidades de Brasília. Sempre visualizei um conflito direto entre Israel e Irã como as portas do inferno se abrindo, uma imagem sombria que agora ganha contornos reais. Este artigo analisa as origens do ataque, seus objetivos, o poderio militar empregado, as consequências de um Irã nuclear, possíveis retaliações iranianas, o papel dos Estados Unidos e as reações imediatas de líderes nas redes sociais, capturando o clima de tensão horas após o evento.
Raízes de um conflito: Décadas de hostilidade - As tensões entre Israel e Irã remontam à criação do Estado de Israel em 1948. Sob a monarquia Pahlavi, o Irã foi um aliado, reconhecendo Israel como o segundo país de maioria muçulmana.
A Revolução Islâmica de 1979, liderada pelo aiatolá Khomeini, transformou o Irã em uma teocracia xiita que rejeita Israel, chamando-o de “inimigo sionista”.
Ataques cibernéticos, assassinatos de cientistas nucleares iranianos (atribuídos ao Mossad) e apoio iraniano a grupos aliados ao Irã, como Hezbollah, Hamas e Houthis, marcaram essa rivalidade.
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