Poder do tráfico e legalização das drogas
Em sua estratégia de atirar para todas as direções e criar um conjunto de pontos de conflito na seara internacional, Donald Trump avançou recentemente algumas peças em seu tabuleiro relativo às sucessivas provocações contra a Venezuela e demais países da América do Sul. O chefe da Casa Branca determinou que seu governo considere o Presidente venezuelano como “terrorista”. Na verdade, trata-se de uma continuação do enredo que buscava responsabilizar Nicolas Maduro como líder “narcoterrorista”, com a intenção de acusá-lo de abastecer os Estados Unidos com drogas ilegais.
A chamada “Guerra às Drogas” (do War on Drugs na língua original) é um movimento antigo que vários governos estadunidenses têm levado à frente ao longo das últimas décadas. Na verdade, tal diretriz conta com mais de meio século de presença à frente da política daquele país, quando em 1971 o então Presidente Richard Nixon adotou a expressão para sua linha de governo. Os Estados Unidos são o principal mercado consumidor de drogas ilegais do globo e a similaridade com a estratégia belicista não é mera coincidência. A mesma nação que levou sua aventura militar para um sem número de conflitos espalhados pelo mundo afora, busca uma analogia com suas intervenções no Vietnã, Iraque, Afeganistão, Balcãs, Síria, Líbia e tantas outras para lidar com as drogas.
Ao reforçar sua auto proclamada condição de polícia do mundo, os EUA não vacilam em passar por cima das regras e dos pressupostos do direito internacional para fazer valer seus interesses. No caso mais recente transferiram o maior porta-aviões de suas Forças Armadas para as costas do Caribe e da América do Sul, em uma clara........





















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