Algo está errado quando o dono de hospital lucra tanto quanto o banqueiro
Nenhum setor reflete tão dramaticamente a desigualdade capitalista quanto o da saúde, até porque os efeitos da disparidade custam vidas no curto prazo. Não é novidade que a saúde, no Brasil, tornou-se mercadoria, cujo consumo é caro e uma verdadeira mina de ouro para empresários que poderiam estar no ramo de calçados, alimentos processados ou no mercado financeiro. O subfinanciamento do sistema público enche-lhes os bolsos.
Este jornalista já ouviu o dono de uma operadora de plano de saúde referir-se aos conveniados como “rica massa pobre”. Nenhuma frase poderia descrever com mais precisão esse modelo de exploração.
Cafonérrima, a última lista Forbes de bilionários brasileiros incluiu, entre os 10 mais afortunados, o dono da Rede D’Or de hospitais, o médico-empresário Jorge Neval Moll Filho. Criado em 1977, o grupo cresceu 119% entre 2024 e 2025, acrescentando mais R$ 16 bilhões ao seu valor de mercado. O patrimônio pessoal de Moll alcançou R$ 30,4 bilhões.
Parabéns ao dono da Rede D’Or pelo talento em transformar........





















Toi Staff
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