Lula acertou o tom ao falar sobre Bolsonaro e não deve antagonizar com um presidiário aloprado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez na África do Sul, durante a cúpula do G20, exatamente o que se espera de um chefe de Estado: manteve a serenidade, falou com firmeza institucional e se recusou a transformar um presidiário desequilibrado em seu antagonista político. Diante de uma imprensa nacional e internacional atenta ao episódio da prisão preventiva de Jair Bolsonaro, Lula limitou-se a lembrar o óbvio: “A Justiça decidiu e todo mundo sabe o que ele fez”.
A declaração, simples e direta, coloca o episódio no lugar correto – no campo judicial – e impede que Bolsonaro se transforme em algum tipo de mártir fabricado. Lula deixou claro que não comenta decisões do Supremo Tribunal Federal, mas frisou que o processo inteiro foi longo, transparente e baseado no devido processo legal. “Ele foi julgado, teve a presunção de inocência, foram praticamente dois anos e meio de investigações, delações, julgamentos”, afirmou. Ou seja: não há perseguição.
Enquanto Lula governa, dialoga........





















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