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Danilo Pereira Júnior assume Vice-Diretoria do Fórum da Justiça Federal em Curitiba sob a sombra de escândalos não esclarecidos

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A recente posse do juiz federal Danilo Pereira Júnior como vice-diretor do Fórum da Justiça Federal em Curitiba, em cerimônia que contou com a presença do senador e ex-juiz Sergio Moro, reacende uma série de suspeitas e episódios mal explicados envolvendo os bastidores da Justiça Federal no Paraná.

A solenidade, marcada pela formalidade, escancarou, no entanto, a continuidade de vínculos obscuros entre figuras centrais da Operação Lava Jato e práticas judiciais e extrajudiciais que, desde 2019, vêm sendo denunciadas sem que as autoridades competentes tomem providências efetivas.

Sergio Moro se tornou ministro da Justiça, depois se elegeu senador pelo Paraná, sua esposa, Rosângela, se elegeu deputada federal por São Paulo, e ex-procurador da república Deltan Dallagnol foi eleito deputado federal e acabou cassado, mas hoje recebe dinheiro público do Fundo Partidário, por meio do Partido Novo.

A lista da infâmia é maior. O procurador Januário Paludo, citado pelo doleiro Dario Messer como beneficiário de propina, continua livre, leve e solto. A pena de demissão decidida pelo Conselho Nacional do Ministério Público ao procurador Diogo Castor de Mattos, que foi estagiário de Deltan Dallagnol, virou letra morta, pela inação da Procuradoria Geral da República.

O mentor da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, foi para um escritório de advocacia que recebeu R$ 28 milhões da Eletrobras, empresa investigada pela franquia da operação no Rio de Janeiro. Acredite: Carlos Fernando vende serviços de compliance para corporações como a Eletrobras.

Danilo Pereira Júnior, agora alçado a um dos cargos mais simbólicos da Justiça Federal na capital paranaense, tem um passado que........

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