Big techs vão à guerra como coronéis do Exército dos EUA
Pouco noticiado na grande imprensa, um movimento surpreendente do Exército dos EUA poderia ter passado despercebido se não fosse a matéria detalhada do jornalista Victor Bianchin, publicada no site Xataka Brasil. Foi ele quem reuniu as informações e contextualizou a criação do Destacamento 201, revelando o impacto estratégico e os dilemas éticos de se conceder patentes militares elevadas a executivos de gigantes da tecnologia. Em um cenário dominado por manchetes sobre inteligência artificial e geopolítica, o artigo se destaca por iluminar os bastidores de uma aliança silenciosa entre algoritmos e armamentos.
De acordo com Bianchin, o Exército dos Estados Unidos, tradicionalmente associado a tanques, fuzis e estratégias bélicas, agora dá as boas-vindas a um novo tipo de combatente: o tecnólogo. Em 13 de junho de 2025, executivos das empresas mais poderosas do Vale do Silício — incluindo Meta, OpenAI e Palantir — foram nomeados tenentes-coronéis da reserva militar.
Nada de treinamento com fuzil ou marchas no barro ou lama. Os "recrutados" foram diretamente integrados ao recém-criado Destacamento 201, uma unidade experimental da Reserva do Exército, com sede simbólica em Washington e atuação híbrida. O grupo não vai para o front, mas atuará em uma trincheira igualmente crítica: a modernização tecnológica das Forças Armadas.
Entre os novos oficiais estão nomes como Shyam Sankar, diretor de tecnologia da Palantir; Andrew “Boz” Bosworth, CTO da Meta (controladora do Facebook); Kevin Weil, executivo de........
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