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Como no Brasil, os pequenos negócios predominam no Japão

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No silêncio das plantações de cacau em Tomé-Açu (PA), no coração da Amazônia, o produtor agroflorestal Michinori Konagano conta sua história como imigrante japonês. Com passos firmes, ele carrega no sangue a resiliência, a determinação e o espírito empreendedor característicos de sua gente. Veio ainda menino, chegando ao Brasil com apenas dois anos de idade, trazido pela colônia japonesa que se estabeleceu na região há pelo menos 90 anos, utilizando a agricultura como sua primeira fonte de renda.

Considerada a terceira maior comunidade japonesa do Brasil, Tomé-Açu tem ganhado destaque mundial. Durante as Olimpíadas de Tóquio, as amêndoas de cacau cultivadas no Pará, com selo de indicação geográfica, já atingiam a impressionante marca de 450 mil toneladas exportadas por ano, tendo o Japão como principal destino.

Ao celebrar os 130 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Japão, o presidente Lula destacou a importância dessa parceria, afirmando que “nossas trajetórias se entrelaçam e se fortalecem mutuamente”.

O Brasil foi o principal destino dos japoneses que buscavam novos horizontes. Esse fluxo migratório teve início em 1908, com a vinda de famílias inteiras – adultos, crianças e idosos – dispostas a trabalhar e recomeçar suas........

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