De chapéu na mão
Não acompanho esse sentir. Constato, isso, sim, a razoabilidade desse sentimento de abandono ou a necessidade que sentimos de defender os nossos direitos, portugueses que nos consideramos ser de corpo inteiro. Por vezes, de forma violenta, tal como quando “populares incendiaram o edifício da Fazenda e da Contadoria de Alijó”, em 1909, ou afrontaram o poder em frente à Câmara de Lamego, em 1915, no motim, com várias mortes, que Pina de Morais descreve no seu Sangue Plebeu.
Os problemas que se têm vindo a avolumar na região demarcada do Douro suscitam esta e outras memórias. Assim, decorria o Verão de 1975, quente, como habitualmente, mas também pela........
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