Ana Maria Botelho – a minha homenagem
Uma noite sonhou que tinha morrido, sem se aperceber de ter passado a fronteira. Mas, a certa altura, viu-se junto dos pais, que lhe davam a mão e a levavam com eles, como quando era pequenina. Ao acordar, emocionou-se mergulhando na tristeza com as perdas.
Os pais casaram em janeiro – 1939. Ana Maria havia de nascer em novembro desse mesmo ano. Com os pais, sentia-se sempre segura. Eles foram uma espécie de instituição, um bloco que a apoiou, ensinou e amou incondicionalmente.
O pai era um defensor dos fracos, inconformado com as injustiças. Transmitiu à filha o valor da lealdade, da verdade, o sentido do dever e das responsabilidades. A mãe, essa, era a........
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