A mentira da ‘mão de Deus’ e a verdade de um centímetro
O primeiro Campeonato do Mundo de que me lembro na plenitude, o México-1986, inesquecível, tantas memórias, em poucas palavras o Mundial de Diego Armando Maradona, aquele em que Deus desceu à terra. Imagens que atravessam gerações, uma delas a de el pibe, no calor de ananases do Estádio Azteca, a saltar com o punho erguido diante do atónito Peter Shilton, na tarde de 22 de junho de 1986. A chamada mão de Deus ficou eternizada como símbolo de genialidade e malícia, futebol de rua a lembrar as origens do génio na Villa Fiorito, episódio envolto num misticismo único. Os ingleses, à data comandados por Bobby Robson, avessos a fenómenos sobrenaturais, usariam a mão, sim, para fazer aquele gesto a simbolizar mais um roubo do século. Um erro grosseiro que adulterou o jogo e marcou indelevelmente a competição que a cada quatro anos obriga-nos a completar coleções de cromos com a mesma avidez da infância.
Na quinta-feira, 30 de outubro, Maradona celebraria o 65.º aniversário; no dia anterior, no © A Bola





















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