O novo plano de Lage (com Ivanovic e não Barreiro)
A cada dia que passa parece claro qual o Benfica que se desenha na prancha de Bruno Lage. É claro que o puzzle não está completo. Há ainda uma diferença grande entre o onze ideal e as restantes opções que habitualmente se sentam no banco. É preciso também olhar para o contexto de pré-eliminatória e isolá-lo de uma maratona como a Liga, intercalada com uma possível exigente Liga dos Campeões, em que a cada semana surge um problema diferente e, por vezes, não encaixa com as soluções disponíveis ou com o tempo para encontrá-las. Estruture-se ainda a equipa em 4x4x2 ou em 4x2x3x1, que a certa altura pareceu ser o caminho, mesmo as onze primeiras escolhas não fazem esquecer que ainda serão necessárias mais unidades criativas, sobretudo a partir dos flancos.
Não é que possa medir assim, porém podem sempre fazer-se algumas contas. Saíram, como elementos de ataque, Kokçu e Di María, dois definidores por excelência, Carreras, cada vez mais influente na ligação e na largura, e um suplente bastante utilizado como era Amdouni, já para não falar no pouco que deram Renato Sanches e Belotti, ainda assim opções frequentes, o primeiro quando disponível fisicamente. Para substituí-los, as águias contrataram Enzo e Ríos, ganhando agressividade e resistência à pressão na construção, Dedic, invertendo as fugas à pressão da esquerda para a direita (embora Tomás Araújo conseguisse equilibrar quando em campo), e Ivanovic,........
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