Mourinho precisa de um truque e Sudakov não é suficiente
Dois ucranianos, dois argentinos, um bósnio, um português, um sueco, um colombiano, um norueguês, um croata e um grego. Nove nacionalidades num onze do Benfica só poderão resultar em pleno quando houver tempo para colar peças e fundir culturas. Um tempo que José Mourinho não tem e dificilmente terá para criar, a curto prazo, aquilo que ele gosta de reunir à sua volta: uma identidade.
Este é um custo que o experiente técnico terá ponderado e aceitado na hora de dizer sim ao convite de Rui Costa, mas não deixa de ser paradigmático que mais uma vez o treinador do Benfica tenta adaptar-se a um plantel não escolhido por ele: Bruno Lage pegou nas opções de Roger Schmidt e agora Mourinho tenta fazer o mesmo com o legado deixado pelo conterrâneo. É andar de remendo em remendo, mas com a diferença de acenar com milhões em vez de andar com um saco de caramelos, como diria Toni........
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