Xi, Trump e Putin no casino da guerra
A indústria de armamento está a conhecer os seus dias mais gloriosos – na perspetiva dos seus acionistas, claro… –, com um crescimento de vendas e de volume de negócios como nunca se tinha visto. Segundo o insuspeito Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo, as vendas de armas das 100 maiores empresas do setor alcançaram, este ano, o volume recorde de 679 mil milhões de dólares, quase o equivalente ao triplo do PIB português, e que é o valor mais alto alguma vez registado por aquele organismo, fundado em 1966.
Há razões mais do que suficientes na atual conjuntura mundial para esta milionária corrida às armas. Face à ameaça de Moscovo e ao desinteresse de Washington, a Europa percebeu agora que precisa de reforçar a sua capacidade militar, de uma forma sem paralelo desde a II Guerra Mundial. No Médio Oriente, o jogo de forças entre os vários aspirantes a ocupar o lugar de potência dominante da região mantém, há muito, o negócio nos píncaros, com vários países a não rogarem esforços para manter sempre acesa a sua prontidão para o combate, como sucede em Israel, no Irão, na Turquia, mas também, de forma acelerada, na Arábia Saudita. Na Ásia, tanto o Japão como a Coreia do Sul, perante........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Waka Ikeda
Mark Travers Ph.d
John Nosta
Daniel Orenstein