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Sebastião: o filho da Serra-Mãe

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17.04.2024

Porque gosto do trovador arrabidino tive a ousadia de o transformar em personagem dum romance que publiquei em 2010 – “Fado: a torcer o destino” (Lisboa: Novos Autores, 2013). Porque gosto da “Serra Mãe” publiquei em 2019 um livro de poemas inspirado nela – “Vestígios de azul” (Lisboa: Calipso).

Passam agora cem anos sobre o nascimento de Sebastião Artur Cardoso da Gama, em Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal. Morreu muito jovem, aos 27 anos, cerca de um ano depois de casar, vitimado por uma tuberculose real de que sofria desde a adolescência, mas apesar disso deixou obra poética relevante, ligada à Serra da Arrábida, onde viveu e onde escrevia poemas como quem colhe flores.

O poeta passou a viver no terreno, onde se fixou por recomendação médica, e assim lhe conheceu as belezas, recantos e fragilidades. Por isso a sua consciência ecológica levou-o a escrever........

© Visão


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