IA, energia e... água: o custo invisível da nova revolução digital
Vivemos um período marcado por uma corrida sem precedentes à Inteligência Artificial (IA), uma tecnologia que tem o poder de reconfigurar todo o nosso modelo económico e social. Mas, enquanto nos deixamos cativar pelas suas potencialidades, ignoramos, muitas vezes, os custos reais que a IA está a gerar. Não apenas em termos de energia, mas, de forma ainda mais crítica, no consumo de água potável.
Eric Schmidt, ex-CEO da Google, escreveu recentemente num artigo que o verdadeiro limite da IA já não reside nos chips, mas sim na eletricidade consumida. As estimativas traçam um cenário tão claro quanto inquietante: se o atual ritmo de crescimento se mantiver, os Estados Unidos da América (EUA) poderão precisar de 92 gigawatts adicionais apenas para alimentar os modelos de IA. Se considerarmos que uma central nuclear gera, em média, 1 gigawatt, estamos perante o equivalente à construção de 92 novas centrais.
Mas há um tema ainda mais ausente do debate público e com um impacto significativo: o uso intensivo........





















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