Concluída a grande reforma orgânica do Ministério da Educação, que liderou o anúncio da Reforma do Estado feito antes da partida do Governo para férias, o segundo ano letivo da era Montenegro começou aos soluços e marcado por mais incertezas do que o ano anterior.

O ano passado começou com a declaração de que seriam residuais os casos de alunos sem aulas a algumas disciplinas. A meio de novembro, foi lançada uma ofensiva de propaganda estatística que terminou com a desonrosa retirada marcada pela confissão melancólica de que afinal só se sabe que não se sabia qual o número real de professores em falta e de alunos sem aulas.

Este ano também parece iniciar-se com algumas fragilidades aritméticas depois de Fernando Alexandre ter anunciado, no início de setembro, que 98% das escolas tinham todos os professores colocados e agora o Ministério vir desmentir o chefe, publicando listas em que 78% dos agrupamentos escolares têm professores em falta correspondentes a mais de 2400 horários por preencher.

Como vem sendo habitual,........

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