Flipei aumenta de porte em São Paulo sem cobrar nada de visitantes nem editoras
Coluna assinada por Walter Porto, editor de Livros
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A Flipei, Festa Literária Pirata das Editoras Independentes, faz sua segunda edição em São Paulo de 6 a 10 de agosto crescendo em tamanho enquanto promove uma mudança notável —não vai cobrar nada dos visitantes nem das editoras que expõem seus livros no evento na Praça das Artes.
"Quanto mais recursos públicos, mais público será o evento", diz Cauê Seignemartin Ameni, um dos organizadores da Flipei e editor da Autonomia Literária. "Ano passado, cobramos das editoras e cobramos as festas. Esse ano, está tudo gratuito."
É um movimento que vai de encontro aos grandes eventos literários no Brasil, visando ampliar o leque de editoras participantes. A Feira do Livro em São Paulo e a Bienal do Rio, que aconteceram em junho, exigem taxas para que editoras reservem lugar para seus estandes. A Flip, de caráter menos comercial, também cobra um valor considerável das casas que querem ter a chance de vender livros em Paraty.
A Flipei, aliás, nasceu como uma "festa pirata" paralela à Flip, ocupando uma tenda na praia do Pontal —há dois anos, uma mesa gratuita com a intelectual italiana Silvia Federici reuniu público vasto naquelas areias. Logo depois, © UOL
