Trump bate, mantém ameaça política grave e assopra, mas Lula faz pontos
Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA)
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O governo do Brasil não tinha armas para enfrentar o ataque de Donald Trump. O conflito está aberto e vai longe. O governo americano vai tentar satisfazer interesses de empresas, como big techs, tem lista grande e antiga de queixas comerciais e regulatórias contra o Brasil e, enfim, quer vassalagem de outros países, para nem mencionar o apoio aos Bolsonaro e seus golpes.
No entanto, como a primeira surtida americana ficou relativamente barata e como Lula não baixou a crista, o governo pode cantar vitória parcial e provisória.
Metade do valor das exportações do Brasil para os EUA parece ter ficado isenta de imposto extra, cálculo inicial —em vez de tarifa de 50% a média seria próxima de 30%. A lista de isenções parece atender a interesses específicos de empresas americanas, como tem ocorrido em concessões de Trump na guerra com outros países.
Na propaganda política, Lula pode se vangloriar de êxito maior. Como diz o clichê popular sarcástico, espera-se que tal "fracasso não suba à cabeça". Isso é,........
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