Belém e favela do Moinho, faces da gentrificação
Advogado, é professor de direito internacional e direitos humanos na FGV Direito SP. Doutor pela Central European University (Budapeste), escreve sobre direitos e discriminação
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
O que uma região central de São Paulo, cruzada por linhas de trem, a favela do Moinho, tem a ver com a periferia de Belém, sede da COP30? Em uma palavra: o descaso. Tanto cá como lá, territórios marginalizados têm sido objeto de intervenções pelas autoridades, que não se preocupam em melhorar as condições de vida dos que ali habitam, e sim em expulsá-los de suas terras para higienizar o espaço ou torná-lo mais agradável para inglês vê-lo (a expressão escravocrata parece cair bem aqui).
Comecemos no centro da capital paulista. Esta........
© UOL
