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Fonseca pode chegar às quartas sem encarar um top 50, mas não será simples

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Todos os cabeças de chave por ali já caíram. A seção da chave de Wimbledon onde está João Fonseca viu, em duas rodadas, as eliminações de Holger Rune [cabeça 8], Frances Tiafoe [12], Jiri Lehecka [23] e Tallon Griekspoor [31]. Um dos quadrifinalistas do slam da grama sairá do grupo que ainda tem Nicolás Jarry (#143 do mundo), João Fonseca (#54), Mattia Bellucci (#73) e Cameron Norrie (#61). Logo, o número 1 do Brasil pode alcançar as quartas sem enfrentar um top 50 sequer.

Simples, não? Não. Longe disso! Números precisam de contexto, e rankings, quando olhados isoladamente, nem sempre traduzem o perigo representado pelos atletas. Vejamos, por exemplo, o caso de Nicolás Jarry, que não está nem no top 100 atualmente. Trata-se, porém, de um tenista de 2,01 m de altura, dono de um saque acima da média (o 23º melhor saque do circuito nas últimas 52 semanas, segundo estatísticas da ATP), e que foi número 16 do mundo em maio do ano passado.

Se é verdade que Jarry não teve lá grandes resultados nas últimas 52 semanas (período que conta para o ranking atual), também é inegável que quando tudo em seu tênis encaixa, o chileno é capaz de coisas grandes. Dois exemplos: 1) em 2023, chegou ao Rio Open vindo de uma derrota para Felipe Meligeni no quali de Buenos Aires, mas, na Cidade Maravilhosa, Jarry não só furou o quali como bateu Musetti e Báez e levou Alcaraz ao terceiro set na semifinal; 2) no ano passado, no Masters 1000 de Roma, bateu Arnaldi, Napolitano, Muller, Tsitsipas e Tommy Paul e acabou vice-campeão.

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