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Como aprender nesse calor?

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Doutora em economia, consultora de impacto social e pesquisadora do FGV EESP CLEAR, que auxilia os governos do Brasil e da África lusófona na agenda de monitoramento e avaliação de políticas

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Os efeitos das mudanças climáticas (ainda há quem negue que elas estejam ocorrendo?) são explícitos nos eventos extremos, como tempestades, enchentes, secas e as atuais ondas de calor. Neste começo de ano letivo, com termômetros ultrapassando os 40°C em vários pontos do país, diversas redes de ensino precisaram adiar o início das aulas, como ocorreu no Rio Grande do Sul.

A falta de infraestrutura nas salas de aulas brasileiras para garantir conforto térmico para alunos e professores é evidente. Segundo dados do Censo Escolar, apenas uma em cada três escolas públicas é climatizada. A maioria, quando muito, tem ventiladores barulhentos que não dão conta do calor atual. É ruim para quem tenta ensinar, impossível para quem precisa aprender.

A solução não é simplesmente comprar aparelhos de ar-condicionado para todas as salas. Em muitos casos, as redes elétricas não suportariam a carga ou os custos de energia seriam insustentáveis. Com temperaturas cada vez mais altas, os desafios para fazer a escola e a

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