A riqueza pode ter propósito social?
Espaço de debate para temas emergentes da agenda socioambiental
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Sócia responsável pela área de Filantropia e Investimento Sustentável em PLKC Advogados e integrante da Aliança pelo Fortalecimento da Sociedade Civil
Doutor em Direito Tributário, sócio do SBSA Advogados e membro da Aliança pelo Fortalecimento da Sociedade Civil
Todos desejamos uma situação confortável de vida. E, quando a alcançamos, é compreensível que não queiramos perdê-la. Dar passos atrás não é natural. Nossa natureza nos impulsiona para a evolução, e isso é bom.
Ao mesmo tempo, nosso instinto gregário e formação moral nos tornam sensíveis à dor alheia e naturalizam o desejo de ajudar aqueles que se encontram numa situação dura de vida, sem conforto e expostos a um ambiente de constante estresse para sobreviver ou garantir uma vida minimamente digna à própria família.
No entanto, o que vemos em nossa sociedade é um grande abismo socioeconômico, marcado pela concentração de renda e pobreza, que tem múltiplas raízes históricas, como a escravidão, e culturais, como a supervalorização do sucesso financeiro a qualquer custo.
A dimensão sistêmica do problema suscita dúvidas sobre como enfrentá-lo. Muitos se perguntam se suas ações, isoladas, são capazes de contribuir para a construção de uma sociedade menos desigual, em que todas as pessoas possam ter um padrão razoável de conforto, saúde, moradia, alimentação, lazer, liberdade, segurança e bem-estar.
Sabemos, contudo, que ações isoladas ampliam seus efeitos quando combinadas com outras iniciativas. Se precisamos do Estado para promover políticas públicas, precisamos também de © UOL
