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Governo lança Plano Safra possível em um ano de pouco dinheiro

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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP

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Em um ano de cenário interno complicado para o agronegócio e avanço de crises geopolíticas externas, o governo lança mais um Plano Safra. A estimativa de crédito é de R$ 605 bilhões para custeio, comercialização e investimentos nos próximos 12 meses, conforme divulgação desta terça-feira (1).

A agricultura familiar fica com R$ 89 bilhões, e a empresarial, com R$ 516 bilhões. Para o governo é um plano robusto e recorde. Para políticos e parte do setor, nem tanto, uma vez que os custos são crescentes e o valor a ser liberado não cobre a inflação do período. Além disso, boa parte da programação de crédito acaba não chegando ao setor.

Essas discussões já estavam previstas mesmo antes do anúncio. Diante de um contexto de recessão orçamentária, taxas de juros elevadas, fatores externos influenciando preços de commodities e custos de produção, o setor não ia passar ileso a esse cenário.

Essas dificuldades não são exclusividade do Brasil. A última Farm Bill, programa que determina a política agrícola americana, foi aprovada ainda no primeiro governo de Donald Trump. Durante todo o governo de Joe Biden, e agora também no novo mandato de Trump, democratas e republicanos não chegam a um acordo sobre cortes e prioridades para o setor.

Lá, como aqui, a bonança dos anos recentes passou, e os preços estão retornando........

© UOL