Sob fantasma de novas sanções dos EUA, Lula vai à ONU defender soberania
Sob a ameaça de uma nova rodada de punições dos Estados Unidos, o presidente Lula fará amanhã em Nova York o seu 10º discurso de abertura da semana de alto nível da Assembleia Geral da ONU. Com a marca, ele se torna um dos líderes democráticos mais assíduos da história no púlpito multilateral, que completa 80 anos em 2025.
Mas diplomatas brasileiros disseram à coluna que este pode ser o discurso "mais importante" ou, nas palavras de outro auxiliar presidencial, o "mais delicado" dentre todos.
Isso porque Lula usará a oportunidade para responder ao que seu governo classifica como "o maior ataque à democracia brasileira em quatro décadas". E o autor dos ataques, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá assistir à resposta do brasileiro in loco, a poucos metros de distância, sentado na plateia da plenária da Assembleia Geral.
Casagrande
Bola de Ouro para Dembélé com toda a justiça
Reinaldo Azevedo
PGR denuncia 'nepo baby sauros' da ditadura
Raquel Landim
PL diz que não apoiará acordo por 'anistia light'
Milly Lacombe
Abel Ferreira fez tudo outra vez e vai ficar insuportável
O discurso que o presidente fará segue em aberto e deve ser finalizado apenas instantes antes de ele começar a falar. Caso se confirme o anúncio do novo pacote de medidas contra o Brasil, abertamente prometido pelas autoridades norte-americanas desde a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, Lula deverá fazer referências diretas a isso.
Fontes da administração Trump dizem à coluna ser "provável" um anúncio ainda hoje. Além de novas restrições de........
© UOL
