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Não é só terapia: a IA está substituindo o que há de mais humano

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A promessa parecia simples: usar a IA para libertar a gente das tarefas chatas e repetitivas a fim de sobrar mais tempo para o que nos faz humanos. E o que está acontecendo? Estamos recrutando chats e bots e afins para nos "salvar" nas áreas e funções que mais pedem escuta, mediação, curadoria e cuidado.

Sim, a lembrança do filme Ela, de Spike Jonze, é inevitável e já vimos muito por aí —justamente porque, como os números comprovam, o pessoal anda se apaixonando pelos robôs. Aliás, bem mais que isso.

A Harvard Business School refez, este ano, um estudo de 2024 sobre os dez maiores usos de inteligência artificial generativa (essa "tipo" ChatGPT, que conversa com a gente). Sabe qual é o uso número um? Terapia/companhia. Número um! Com mais acesso da população, em aplicativos mais fáceis e baratos, a constatação é que, em relação ao ano passado, em todas as áreas, os usos, digamos, "técnicos", estão perdendo espaço para os usos pessoais. O segundo, "para organizar minha vida", e o terceiro lugar, "buscar........

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