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Insuficiência cardíaca: a forma ideal de tratar o coração dos brasileiros

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Na última sexta-feira, 29, ao final da apresentação de um estudo brasileiro em uma das principais sessões do ESC 2025, o congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, nenhuma das mais de 900 pessoas da plateia estava indiferente. Pudera!

Os resultados do PhysioSync-HF, coordenado pelo hospital gaúcho Moinhos de Vento, apontaram algo bem diferente de todas as pesquisas anteriores comparando dois tratamentos para ressincronizar os batimentos do coração.

É que, em um de cada cinco pacientes com insuficiência cardíaca, um lado do coração se contrai antes do outro. Esse atabalhoamento pode deixar a circulação, impulsionada pelas batidas no peito, meio sem rumo.

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Como a insuficiência cardíaca é comum — de infarto a endocardites, vários problemas costumam desembocar nela —, o número de pessoas com essa falta de sincronia acaba sendo enorme. Calcula-se que sejam uns 20 milhões de brasileiros.

Mas vamos voltar ao congresso europeu que, neste ano, foi realizado em Madri, na Espanha. O que causou burburinho foi mostrar que, para sincronizar o coração novamente, uma tecnologia mais antiga pode ser ligeiramente melhor do que uma nova, que vem sendo bastante festejada — um resultado que, cá entre nós, causou espanto até entre os pesquisadores de 14 centros espalhados pelo Brasil.

"A gente gostaria que, no mínimo, os dois tratamentos proporcionassem igual benefício para poder substituir o antigo, já que o novo é mais barato", admite a doutora Carisi Anne Polanczyk, chefe do Serviço de Cardiologia do Moinhos de Vento. Mas não foi bem assim.

"Havia mesmo uma expectativa exagerada em torno da tecnologia mais recente", disse um dos presentes, ao parabenizar o cardiologista André Zimerman, head da Unidade de Ensaios Clínicos do Hospital Moinhos de Vento, enquanto ele descia do palco.

A pessoa se referia ao que é chamado de marca-passo fisiológico, mais simples que o dispositivo tradicional, conhecido como ressincronizador. Os dois tipos é que foram comparados na investigação financiada pelo Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde) do Ministério da Saúde.

Já outros médicos questionaram se, para dar um resultado tão inusitado, o estudo........

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