Bolsonaro tenta retardar ação, e Moraes mantém pé no acelerador
Bolsonaro e seus defensores adotaram um velho brocardo, só que com o sinal trocado. Frequentam a ação penal da trama golpista agarrados ao lema segundo o qual nunca se deve deixar para amanhã o que pode ser deixado hoje. Tentaram adiar o início dos depoimentos das testemunhas, marcado para esta segunda-feira. O general Augusto Heleno e seus advogados aderiram à coreografia da protelação.
Alexandre de Moraes, o relator da encrenca no Supremo, deu de ombros para a manobra. Em despacho divulgado neste sábado, ele manteve o início das oitivas. Refutou a alegação dos advogados de Bolsonaro e Heleno de que não haveria tempo para analisar material liberado pela Polícia Federal na última quarta-feira. Os dados foram armazenados eletronicamente. São três links, com 40 terabytes.
Em petição protocolada na sexta-feira, a defesa de Bolsonaro anotou: "Em uma conta simples, considerando uma velocidade de internet de 500 megabytes, só o download dos arquivos compactados demoraria quase 178 horas de trabalho ininterrupto. Mais de uma semana. Portanto, o efetivo acesso ao material probatório inserido nos links só será possível depois de iniciada as audiências". Os defensores de Heleno esgrimiram a mesma cantilena da falta de tempo.
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