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As causas estruturantes da violência contra a mulher

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Coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis, organização realizadora da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis

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A recente onda de violência contra as mulheres é a parte visível de uma estrutura social que as subjuga e que precisa ser desmontada se quisermos efetivamente encaminhar a solução para este tema que já deveria ter sido banido da sociedade, por ser antiético, desumano e anacrônico.

Embora a violência contra a mulher atravesse séculos, o feminicídio só começou a ser contabilizado no Brasil a partir de 2015, com a publicação da Lei do Feminicídio. O crime é definido como homicídio qualificado e envolve violência doméstica e familiar, e menosprezo ou discriminação da mulher.

Pesquisa de Violência contra a mulher realizada pelo DataSenado revela que 3.700.000 (três milhões e setecentas mil) mulheres sofreram algum tipo de violência no Brasil em 2025. Se reuníssemos todas as vítimas em um só local, teríamos a terceira cidade mais populosa do país, atrás só de São Paulo e Rio de Janeiro, o que dá a medida da real dimensão da violência contra a mulher em nosso país e dos desafios que temos que enfrentar.

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