Além do convencional: como responder à crise climática com inovações profundas
Diretora do FGV-Ceri (Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV), foi diretora da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e professora visitante na Harvard Kennedy School
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Entramos na segunda metade de 2025, ano em que o Brasil sediará a COP30. Em sua terceira carta como presidente da conferência, o embaixador André Corrêa do Lago destacou três prioridades centrais. A terceira delas —talvez a menos discutida— é a mobilização da capacidade científica e tecnológica mundial para tornar a transição energética mais inclusiva e eficiente. Trata-se de uma convocação à inovação com impacto real, baseada em ciência e engenharia de fronteira.
A mudança do clima é reconhecida como um wicked problem —um problema complexo, interdependente e urgente ("super wicked"), que não se resolve com soluções simples. Exige transformações sistêmicas. Para isso, precisamos de inovações que vão além dos aplicativos e dos ganhos incrementais. Precisamos de "deep techs" (DTs) —inovações baseadas em ciência e engenharia avançadas, com potencial para transformar setores inteiros. A boa notícia é que o Brasil pode —e deve— ousar desde já nesse processo.
Segundo a AIE (Agência Internacional de Energia), cerca de 30% das reduções de emissões necessárias até 2050 dependerão de........
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