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Volta Grande do Xingu

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Engenheiro, foi professor da Coppe-UFRJ e dirigente de ANA, Aneel, Light, Enersul e Sabesp

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Recentemente, foi noticiado que a Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama solicitou à usina hidrelétrica de Belo Monte uma nova proposta para a partilha da água do rio Xingu entre dois trajetos. O primeiro corresponde ao percurso natural do rio pela Volta Grande do Xingu (VGX), um trecho de aproximadamente 130 quilômetros de extensão. O segundo é o canal artificial que desvia parte da água do início da VGX até a usina. Após passar pelas turbinas e gerar energia elétrica, essa água é devolvida ao leito natural do rio, já no final da VGX.

Esse desvio, que ocorre principalmente durante a estação chuvosa, reduz o fluxo de água na VGX em relação ao que seria observado na ausência da usina.

À primeira vista, a diminuição da intensidade das cheias —e, consequentemente, das áreas inundadas nas margens da VGX— poderia ser interpretada como um efeito positivo da usina. No entanto, a percepção dos ribeirinhos, incluindo comunidades indígenas, parece ser oposta. Eles relatam impactos negativos na reprodução de peixes, na vegetação antes inundada e na navegabilidade do rio.

Não é possível afirmar com........

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