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As virtudes do ajuste fiscal da Argentina

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30.06.2025

Economista-chefe do Banco BoCom BBM e professora do departamento de economia da PUC-Rio

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Em 2024 o PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina se encontrava no mesmo nível de 2011. A economia, que ficou estagnada por 13 anos, também conviveu com uma inflação extremamente elevada. A crise estagflacionária tinha por origem um déficit fiscal crônico, marcado pela incapacidade de os governos priorizarem gastos e implementarem medidas efetivas para equilibrar o orçamento.

As estratégias anteriores, ao contrário, contornavam estes problemas introduzindo medidas que ampliavam ainda mais as distorções e ineficiências econômicas existentes, a exemplo da imposição de controle de capitais e de políticas protecionistas, conforme detalhado por Cavalcanti e Fragelli no Valor.

Mas uma mudança de rota tornou-se possível com a vitória de Milei, que instituiu um plano de recuperação da estabilidade macroeconômica centrado no equilíbrio das contas públicas. O governo se comprometeu com metas de superávits anuais, mas vem cumprindo esta promessa desde o início do governo, e a cada mês desde então. Ainda mais ambiciosa foi a ampliação da meta de superávit primário deste ano, de 1,3% para 1,6% do PIB, acima do que havia sido inicialmente negociada com o

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