menu_open Columnists
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close

Erros, brigas e 'agiotas': CSA afunda da Série A à Série D em apenas 6 anos

7 23
29.09.2025

Em novembro de 2018, quando goleou o Juventude por 4 a 0 em Caxias do Sul (RS), o CSA conseguiu uma façanha até hoje única no futebol brasileiro: sair da Série D e alcançar a Série A com três acessos consecutivos. Era um clube sem débitos e organizado.

Os tempos de ouro passaram como um foguete, e este ano o time caiu para a quarta divisão, concluindo em apenas uma década o caminho de ida e volta. Não bastasse a queda, o clube está endividado, sem comando e em meio a um processo de recuperação judicial. Não bastasse, sofre com troca de farpas entre ex e atuais dirigentes do clube —que tem o slogan "união e força".

A queda do último dia 30 de agosto foi a gota d'água para que a então presidente Miriam Monte fosse afastada do cargo pelo Conselho Deliberativo. Dois dias após o rebaixamento, a tiraram alegando "gestão temerária".

Reinaldo Azevedo

Tarcísio jura infidelidade a Bolsonaro

Josias de Souza

Com Fachin, STF terá discrição como marca

Thais Bilenky

Moraes não foi incoerente com Eduardo Bolsonaro

Milly Lacombe

O que Yuri Alberto tem a oferecer?

Na segunda-feira (22), o presidente do Conselho Deliberativo, Clauwerney Ferreira, deu uma coletiva e afirmou que só de contas a pagar o CSA tem dívida de R$ 1 milhão. "E todo dia surgem novos boletos que não estavam contabilizados". Ele afirma também que Miriam fez empréstimos com "agiotas" sem a autorização do conselho.

Clauwerney Ferreira ainda fez acusações a Miriam de pagamentos de premiações a jogadores e comissão técnica em valores "absurdos", enquanto direitos como 13º e férias de 2024 não foram pagos a outros funcionários. "Teve jogador que recebeu R$ 60 mil", alegou.

Miriam rebate e afirma que, quando assumiu o clube em março de 2024, tinha apenas R$ 1 milhão em caixa e foi necessário recorrer a empréstimos para garantir o fluxo de caixa. Os "agiotas", na verdade, seriam conselheiros, diretores e torcedores. "Quem emprestou esses valores sem juros foram grandes azulinos", afirmou.

No dia seguinte ao seu afastamento, ela assinou sua renúncia ao chamar sua retirada do cargo de golpe. Disse que deixou o clube com R$ 848 mil em conta e uma........

© UOL