Com sabor de censura
É professor do Centro de Medicina do Estilo de Vida da Faculdade de Medicina da USP. Também é autor de 'Bel, a Experimentadora'
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Em minha última coluna, comentei sobre um recente estudo que investigou os efeitos de um alimento ultraprocessado (milkshake) na ativação cerebral de dopamina —um mecanismo clássico de recompensa, super estimulado por drogas de abuso. O trabalho foi conduzido por cientistas afiliados ao National Institutes of Health (NIH), a principal agência financiadora de pesquisa biomédica do mundo, vinculada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
A hipótese de que a ingestão do ultraprocessado produziria uma elevada ativação dopaminérgica não se mostrou verdadeira ante os resultados. Consequentemente, os autores concluíram que um suposto vício nesse tipo de alimento não poderia ser explicado por tal mecanismo. Uma mensagem suficientemente clara, que abre novos caminhos para compreender por que muitas pessoas têm dificuldade em controlar o consumo de produtos ricos em açúcar, gordura e aditivos cosméticos. As limitações do trabalho foram devidamente expostas e discutidas. As conclusões se ativeram aos achados, sem nenhuma extrapolação indevida.........
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