Dia mundial de solidariedade com a mulher saarauí
Doutora em ciência da informação, mestra em educação e jornalista. Autora de "Quando me Descobri Negra"
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
"Eu nunca tinha ouvido sobre o Saara Ocidental."
A frase a mim repetida tantas vezes desde que publiquei dois textos sobre o país ocupado pelo Marrocos —"Como é a vida para as mulheres no último país da África sob colonização" e "Saara Ocidental: quando o Brasil vai reconhecer a soberania do país?"— me motiva a escrever.
Até 2022, eu também quase não tinha ouvido sobre o Saara Ocidental. Foi em um encontro feminista no Quênia que Mahfouda Lefkir me explicou da ocupação marroquina na área, iniciada em 1976. Mahfouda me pediu para visitar sua casa, na cidade de Layooune, para que eu mesma pudesse testemunhar a violência.
Até a metade de 2023, não achava que teria condições de atender o pedido. Quando recebi financiamento para a viagem, acreditei que o principal desafio estava vencido.
Não fazia ideia de que mais de 300 jornalistas e observadores tivessem sido deportados do Saara desde 2014. Nem das constantes © UOL
