Haddad, anglicismos, Faria Lima e cortes profundos
A entrevista de Fernando Haddad a Mônica Bergamo, publicada pela Folha de S.Paulo, é uma declaração aberta, franca e sem retoques de uma capitulação. Uma capitulação e uma conversão ao credo do mercado, sem retoques ou culpas. É bom que assim seja, pois muita coisa fica clara. O comandante da Economia não esconde o que outras notícias nos jornais do dia (15) já prenunciam: em novembro virá um pacote de profundos cortes orçamentários para 2025.
A entrevista tem trechos prosaicos. Por quatro vezes, Haddad usa a expressão “é preciso endereçar” tal problema para determinado setor. Não se usa a construção em português, que vem do inglês “to adress”, no caso “direcionar”. Nada a estranhar, é o idioma dos farialimers.
Até nesses detalhes se percebe que o Ministério da Fazenda se tornou correia de transmissão dos desígnios da alta finança. Assim, ninguém precisa se chocar com a seguinte........
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