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Senhora ministra, liberte o Montepio!

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monday

A Mutualista do Montepio vai a eleições a 15 de Dezembro e só uma candidatura para a administração se apresenta a sufrágio: a de Virgílio Lima, actual presidente. Desde 1988 que este deserto eleitoral não ocorria e, surpreendentemente, contrasta com a vitalidade das eleições de 2021, disputadas por quatro candidaturas. A surpresa aumenta por ser sabido, que a administração da Mutualista é uma das prateleiras mais cobiçadas no país, com cada um dos seus membros a arrecadar vários milhões em vencimentos, pensões de reforma, e pensões aos viúvos. Porquê, então, esta anemia eleitoral? Foi a excelência da liderança de Virgílio Lima, que desencorajou potenciais desafiantes? Ou estamos perante o desalento da constatação da inutilidade de enfrentar o fraudulento processo eleitoral da Mutualista?

1. Quem acompanha o Montepio sabe que a sua realidade não se alterou. Continua sem supervisão e continua um esquema Ponzi em modo de sobrevivência, ameaçado pela falta de liquidez. Continua a perder cerca de 3000 associados/mês e continua obrigada a um enorme esforço de captação de novas admissões. O grupo continua autofágico, sem remunerar a casa mãe, devorado pela marabunta cúmplice e por elevados custos de funcionamento. E as pensões mutualistas há 18 anos que não conhecem qualquer actualização.

A situação da Mutualista é........

© PÚBLICO