Multiplicam-se os relatos de jovens que, depois da loucura pós-pandemia, trocam facilmente um espaço nocturno pelo conforto das suas casas. Porque é que estão a aumentar os relatos sobre a morte lenta da cultura de clubbing? Será que atingimos o declínio da vida nocturna ou estamos apenas a assistir à sua evolução?

Vemos em fóruns, jornais e até artigos científicos dados estatísticos preocupantes sobre o futuro dos espaços nocturnos em todo o mundo. Portugal não é excepção. Não falamos apenas de questões socioculturais, mas também da oferta deste mercado.

Tenho 23 anos e diria que ainda apanhei os tempos algo gloriosos da indústria da noite. Mas a verdade é que esta indústria está em declínio há já bastantes anos. Portugal, em específico, já não tem os espaços nocturnos que teve nos anos 1990, e com as diversas mudanças na população portuguesa, os conceitos e os nomes........

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